Para que aquelas coisas não façam mais parte de mim, eu escrevo. Para que o sentimento de dor ou culpa não me assombre por um determinado tempo, eu desabafo. Para as coisas mais idiotas eu relembro e para ter uma lembrança eterna daquilo que me fez bem... Na verdade eu não escrevo sobre isso, eu não gosto de viver do passado. Eu sou diferente das outras pessoas? Ou isso tudo é normal? Eu não tenho ninguém pra discutir isso comigo. Para lembrar-se dele, eu o descrevo pelo aroma do perfume que toma conta da minha narina e dos seus olhos que ao encontrar com o meu, paralisam, hipnotizam. O fato de me fazer rir e chorar ao mesmo tempo, ou sentimento que invade meu peito com um misto de dor, saudades e ódio... Esse é um dos meus favoritos. Esqueça de tudo, é isso que eu faço. Eu não compartilho felicidades, eu as vivo, e guardo-as no mais profundo dos espaços no meu coração. Eu tento não viver do passado, eu tento não me machucar, mas... Ninguém está impune, todos choram, todos amam, todos erram. Alguns aprendem com os erros, eu os reconheço, mas continuo errando. E se eu tento não enxergar, a vida me mostra que as coisas são bem diferentes. Eu vivo, eu sonho, eu choro... Mas eu não vivo para sofrer, eu apenas... Escrevo.

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